O projeto com detalhes das demais ações ficará neste blog para ser lido por todos e aberto a participação de todos também. Meu muito obrigado e até mais...
PROJETO
Escola E.do E.Fund.e Médio
Francisco Berton
Projeto Patrimônio Histórico e Cultural
2ª edição
Escola E.do E.Fund.e Médio
Francisco Berton
Projeto Patrimônio Histórico e Cultural
2ª edição
Coordenador:
professor
Clécio Nery.
Belém/2017.
Apresentação
O
projeto patrimônio histórico e cultural surge da necessidade de trazer para
dentro da Escola temas ligados as práticas culturais desenvolvidos por nossos alunos.
Segundo IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural- são bens culturais,
tudo que é construído pela humanidade e o que herdamos dela. Especificamente
são o que nos remete às suas vivencias; história; cultura e época e que
encontram-se divididos, em bens de
natureza material e imaterial. Juntos, esses bens reúnem construções antigas ou
não; praças; ruas; monumentos; sítios arqueológicos; artesanatos; manifestações
do conhecimento popular entre outros. Para Evelina Grunberg, o Patrimônio
cultural não são somente aqueles bens que se herdam dos nossos antepassados e
que são reconhecidos pela sociedade e protegidos por legislação, como aqueles
encontrados em museus e centros históricos, mas são também, aqueles produzidos
no presente como expressão de cada geração, ou seja, o reconhecimento de nosso “patrimônio
vivo” e enfatiza, que tudo que o homem produz e faz é cultura porque são bens
imbuídos de memórias, experiências ou fatos que podem revelar múltiplos
aspectos da comunidade.
Percebe-se
que em nosso bairro a necessidade de políticas públicas voltadas ao incentivo
da cultura, como também de práticas artísticas, não são atendidas pelo poder
público, como também os de outros agravos
sociais. O potencial artístico de muitos de nossos alunos é significativo que
perpassam pelas linguagens do visual; da dança e da música. São talentos guardados
dentro de si construídos de maneiras diversas, que merecem ser direcionados a um
trabalho multidisciplinar específico.
O
encaminhamento deste projeto à nossa comunidade escolar seguirá etapas que
decorrerão durante o ano letivo. A essência é trabalhar a cultura local por
meio da arte que lançará um olhar sobre as práticas locais e também de nossa
cidade. Para Mário de Andrade a valorização da cultura é elemento essencial da identidade de nosso povo
e isto é também reconhecer um país pluricultural.
Objetivo geral:
provocar nos alunos atitudes de valorização ao patrimônio histórico e cultural.
Objetivo específico:
1.
Reconhecer
a nossa identidade cultural.
2.
Compreender que as práticas ações e
costumes fazem parte de um patrimônio
cultural.
3.
Apontar aspectos da cultura viva individual e
coletiva da comunidade.
4.
Preservar e valorizar os bens culturais de manifestação
material e imaterial em vários contextos épocas e lugares.
5.
Propiciar experiências da memória em seus
múltiplos aspectos.
6.
Desenvolver o senso crítico de preservação
dos bens culturais a partir do olhar local.
7.
Mostrar a diversidade cultural existente no
bairro e na cidade valorizando suas formas de interpretação.
8.
Compartilhar conhecimentos e troca de
experiências culturais a fim de desconstruir possíveis preconceitos.
Metodologia: o
desenvolvimento deste trabalho será interdisciplinar e contínuo durante o ano
letivo, que inicialmente, em caráter teórico e de pesquisa será trabalhado
noções sobre patrimônio e cultura dentro da disciplina arte. Numa segunda etapa
acontecerão as ações que culminarão com palestras; visitações; exposições; mostra
coral e demais performances.
Ações do projeto:
Atividades
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Mai
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Jun
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Agost.
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Set.
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Out.
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Nov.
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Recursos.
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Palestra
sobre Patrimônio histórico e cultural
(convidado
(IPHAN)
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X
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Estrutura
de som e imagem; espaço e apoio.
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Apresentação do projeto e a exibição
de curtas paraenses
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X
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Estrutura
de som e imagem; espaço e apoio.
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Visita
ao( Museu da Ufpa e espaço das onze janelas
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X
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Ofício; autorização;
Lanche e ônibus.
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Exposição
Fragmentos da memória
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X
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Estrutura de som e imagem; espaço demais
materiais e apoio.
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No cronograma, em asterisco fica reservada para o período, a organização e
demais encaminhamentos à realização da exposição “Fragmentos da memória” que
findará com apresentações no formato da linguagem musica; visual e dramático.
A iniciativa deste trabalho
decorrerá com alunos, a princípio do 7º ano, porém poderão ser dimensionadas as
demais séries. As datas para ocorrerem as ações ficarão em aberto, dentro de
cada mês estipulado, havendo a conclusão da edição deste projeto em Novembro.
Referência
GOODEY, Brian. Olhar Múltiplo na
Interpretação de Lugares. In: ALBANO, Celina; MURTA, Stela Maris (org). Interpretar o Patrimônio: um exercício
do olhar. Belo horizonte: Ed. UFMG, 2002
LE GOFF, Jacques. História e Memória.
Campina-SP: Ed. UNICAMP, 2003.
GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades
práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN,2007.
VILLA-LOBOS, Heitor. Guia prático para
educação artística e musical, 1. Volume: estudo folclórico musical/Heitor Villa
lobos [textos e pesquisa] por Manoel Clara Barbosa. Rio de Janeiro: ABM:
Funarte,2009.
Pará. Secretaria Executiva de Cultura.
Departamento de Patrimônio histórico, artístico e Cultural. Serie informar para preservar, 1. 2ª
ed. Ver e ampl. – Belém, 2004.
HENRIQUE, Waldemar. Canções/Waldemar
Henrique.- Ensaio de Vicente Salles. – Belém: Secretaria de estado de educação,
fundação Carlos Gomes, 1996.
MAGALHÃES, Carlos A C. O que é Patrimônio histórico? São Paulo: Brasília. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira (Brasília): Fundação Nacional Pró-Memória, 1985.
Cd. A música e o Pará v. 4-Secult-PA. Arthur
Moreira Lima interpreta Waldemar Henrique.
Cd. Lia Sofia. Amor, amor-Belém /PA.
Cd. Camila Honda – Belém/ Pa.
Cd. Memorial. Tynnoko Costa e grupo Tynbre.
Cd. Belém. O azul e o Raro ( Para ler como
quem anda nas ruas)-poesias de João de Jesus Paes Loureiro, música de Salomão
Habibi e compositor convidado Galdino Pena.
Cd. Nilson chaves. Tempo destino,
participação: Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes e Coral Carlos Gomes-
regência Maestro Jonas Arraes.